segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Mudanças

To um tempo sumida e pretendo continuar. Estou em reta final de curso, no meio do meu TCC e, se quero concluir a meta de formar, preciso focar nele. Mas, tive que tirar um tempo pra postar essa mudança. Tem quase 2 meses que tudo mudou mas só agora consegui parar um pouco.

Uma das minhas metas desse ano era continuar na Kojio. Em setembro completaria 1 ano de casa. Isso mesmo, completaria, no verbo não vou mais. No meio de Agosto surgiu uma nova oportunidade de trabalho e eu aceitei. Hoje, sou a nova produtora de conteúdo para inbound da E-Dialog. Um serviço muito mais puxado e diferente, mas ao mesmo tempo com muito mais aprendizado.

Ainda to em fase de adaptação e tentando me desacostumar com a Kojio. As pessoas são bem diferentes, mas são legais do mesmo jeito.

Poderia fazer um textão falando de como tudo isso foi importante pra mim, mas ando tão cansada que não tenho nem força pra escrever direito mais. O que importa é tudo o que eu aprendi e tudo que vou aprender, as pessoas que conheci e que estou conhecendo. Tudo isso faz parte da vivência e eu estou, finalmente, feliz.


Ps: Tô namorando. Algum dia posto direito sobre isso.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

1 ano de blog

O blog fez 1 ano e eu não quis fazer post. Algumas coisas aconteceram nesse 1 ano, coisas importantes, boas e ruins. Mas não consegui colocar tudo em palavras. Hoje vi essa corrente no facebook e me interessei. Fiquei curiosa de ver quantas coisas já realizei. E ano que vem estarei com essa mesma lista pra saber quantas coisas mudaram.

Casar 
Separar 
Se apaixonar 
Faltar a escola 
Ver alguém nascer 
Ver alguém morrer 
Andar em uma ambulância.
Visitar o Nordeste 
Conhecer o Sul 
Visitar os EUA
Conhecer Paris
Conhecer Londres
Ir à Disney
Visitar a África
Conhecer o Japão
Conhecer Buenos Aires
Andar de helicóptero
Fazer um cruzeiro
Aparecer em um filme
Aparecer na TV 
Fazer maratona de filmes/séries 
Se apresentar numa peça de teatro
Se apresentar num espetáculo de dança
Dançar na chuva 
Tocar guitarra 
Cantar no karaoke 
Chorar de tanto rir 
Fazer xixi de tanto rir 
Chorar de soluçar até as lágrimas secarem 
Ver neve caindo
Capturar um floco de neve com a língua
Realizar um sonho 
Tomar um porre 
Ter um filho
Plantar uma árvore 
Comprar uma bicicleta 
Comprar um patins
Escrever um livro
Ter um animal doméstico 
Fazer happy hour na praia olhando o pôr do sol
Ver o sol nascer sentado na areia da praia
Nadar sem roupa 
Andar de trenó
Andar de Jet Ski 
Andar de moto 
Saltar de um avião
Saltar de bungee jump
Assistir um filme em um drive-in
Andar a camelo
Andar a cavalo 
Aparecer no jornal️ 
Aparecer em revistas
Fazer uma cirurgia
Ficar internado 
Achar que ia morrer ✔
Doar sangue ✔
Ir ao cinema sozinho
Por um piercing
Fazer uma tatuagem ✔
Dirigir um carro automático
Fazer mergulho
Morar sozinho
Ficar na parte de trás do carro de polícia
Ganhar multa por excesso de velocidade
Ter um osso quebrado ✔
Ter pontos em algum lugar do corpo ✔
Viajar sozinho
Mudar de cidade ✔
Ganhar na mega sena
Ganhar um prêmio em um bingo
Comprar carro novo
Colocar tudo num carro e começar a vida num novo lugar
Virar noite acordado festejando 


Falta muita coisa. Tenho muito tempo.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Nova meta concluída

Essa meta tem sido cumprida durante esses últimos meses. Depois de ter a certeza que consegui, vim por meio desse post (acho que o mais curto do blog) dizer que: aprendi a beber cerveja.
Minha carteira agradece essa minha iniciativa.
obs: ainda não amo, nem penso 'hmm, vou tomar uma cervejinha', mas bebo.



A primeira long neck a gente nunca esquece


Foto bebendo pra provar que não foi tudo uma mentira

O dia em que tive certeza: quando tomei cerveja com meus pais

Fim :)

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Recado para o amor da minha vida

Oi Vó.

Tudo bem? Eu espero que sim. Não tem sido fácil esses dias sem você. Mas o alívio em saber que você não sofre mais, dá uma trégua na dor. Você queria mesmo partir? Sei que não. Mas sei também que não queria sentir dor. Foi um mês difícil. Um mês me acostumando com a sua ausência e tentando colocar na cabeça que eu talvez te perderia. Não me acostumei com ela e nem coloquei essa ideia na cabeça. Pra mim, você ainda está lá, na sua casa, esperando a gente para o almoço de domingo. Ou me esperando com a cama arrumada pós noitada. Pra mim, vou tocar o interfone e vou te encontrar em pé, na porta, com os braços cruzados de frio, com um sorriso tímido no rosto esperando meu abraço. Tem uma calça minha com um buraco no joelho, aquela do meu tombo de moto, lembra? Eu tava esperando você melhorar para remendar ela pra mim. Assim como tantos casacos, calças e blusas que sempre arrumavam um jeito de rasgar e que você sempre conseguia arrumar.
Meu bolo de cenoura deu certo. Consegui errar o ponto igual a senhora. Mas ainda não é o seu. Ainda não é igual. O jeito vai ser manter o gosto do seu na memória e tentar melhorar o meu cada vez mais.
Saudade do seu cheiro. Da sua pele macia e enrugadinha. Da sua gargalhada. Da sua cara quando ia me dar bronca. Do seu olhar de d'Angelo que eu herdei muito bem.
Ainda escuto seu tamanquinho pela casa. O barulho da porta do quarto abrindo de madrugada, quando a gente fazia tanta bagunça que você tinha que ir lá mandar todo mundo ficar quieto e dormir.
Saudade dos seus cuidados, dos seus lanchinhos, da sua companhia e ensinamentos. Saudade da sua letra bonita nos cadernos, anotações importantes ou até em bilhetinhos carinhosos avisando que tinha comida na geladeira.
Você cuidou de mim muito bem. De mim, dos meus primos, minha mãe, meus tios e todos que conviveram com você. Você sempre acudiu quem precisava, abriu os braços e acolheu quem entrou na sua vida, deixou ser chamada de vó por todos que sentiam seus netos.
Fico pensando se a vida foi justa te tirar de mim, se já era o tempo. "d'Angelo não morre cedo". Me apeguei a essa ideia e acreditei que você sairiaa dessa. "Mas e se ela sobreviver dessa vez, como vou aguentar passar por isso de novo?". Pensamentos como esse não saíam da minha cabeça. Então eu entendi. Você ficou 1 mês longe. 1 mês sem eu poder conversar com você, sem poder me fazer cafuné, sem poder ser minha fada rainha. 1 mês pra eu me despedir aos poucos de você. É o que tento pensar, colocar na minha cabeça pra entender porque isso aconteceu com você.
É difícil entrar na sua casa e não te encontrar lá. Passar pelos cômodos e não te encontrar sentadinha na sala vendo tv, ou na cozinha preparando alguma comida, ou no banheiro, com o espelho na cara se aprontando pra ir comprar pão.
Mulher igual você nunca vai existir, Dona Neide. A senhora conquistou todo mundo com quem conviveu. Ensinou gerações. Encantou. Com seus 81 anos e seu corpinho de 30, seu condicionamento físico de dar inveja, seus inúmeros tupperware com uma letrinha N pra nunca ficarem perdidas, suas sacolas, potes, tabuleiros e milhões de utensílios que você dizia ter utilidade algum dia.
A pessoa mais sensacional que já pisou nesse planeta. A mulher que criou 5 filhos e 13 netos. Que me ensinou o que é caráter, integridade e honestidade. Que me apoiou em cada derrota, mas comemorou comigo cada vitória. Que me deu broncas igual minha mãe, mas que passou a mão na minha cabeça quando era ela me repreendendo.
A saudade que sinto não consegue ser descrita. A falta que você vai fazer, e já faz, muito menos. Hoje sinto um certo alívio em saber que agora você não sofre, mas também um vazio deixado pelo buraco deixado pela sua ausência.
Eu te amo, Vó. Muito e pra sempre.
Me espera onde você estiver pra gente tomar aquela cervejinha que nunca tive oportunidade de tomar com você. Pra eu poder cantar a música que você tanto gosta mas que você nunca ouviu pela minha voz. Pra eu te dar um abraço tão apertado e te sentir tão pequena nos meus braços. Pra eu sorrir com você mais uma vez e escutar mais uma história sua.
Até um dia, minha rainha. Eu te amo.


domingo, 1 de maio de 2016

Seja uma pessoa prática

Desde que eu entrei nessa nova fase solteira, minha vida tem sido diferente. Além dos motivos óbvios, hoje tenho a liberdade de viver por mim. De planejar e fazer coisas novas sem depender de outra pessoa, apenas de mim mesma (e do dinheiro rs). Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
Desde que to por minha conta, não tenho pensado muito antes de fazer as coisas. Quero? Sim. Me faz bem? Sim. Vou perder alguma coisa? Não. Então porque não fazer?
Graças a isso tenho mais histórias pra contar, mais experiência pra minha vida e mais vontade de viver e de fazer novas coisas a cada dia.
Mas pra isso, você precisa abandonar os jogos. Você precisa deixar o drama, o medo de receber um não, a vergonha e o cu doce pra lá. Você precisa aprender que a vida é uma só e perder tempo com coisas desse tipo te tira pessoas e oportunidades que você não vai ter de novo. Essas coisas te impedem de ter novas coisas na sua vida.
Seja uma pessoa prática. Se quer, faça. Não fique esperando outra pessoa tomar a iniciativa por você. Ela tem a vida dela e faz o que quiser. Você tem a sua e a possibilidade de fazer SUAS coisas. Não fique sentado imaginando como seria, perdendo tempo com a cabeça no 'e se'. Faça. Se der errado, você aprende. Se não, você aproveita.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Uma possível meta concluída

Esse provavelmente vai ser o post mais difícil que eu já fiz e vou fazer nesse blog. Mais difícil do que aquele que eu estava completamente perdida, mais difícil do que aquele que eu estava desesperada. Tudo porque não sei muito bem o que falar, nem como falar. Grande parte disso porque tenho medo de falar além do que deveria falar, de ferir alguém ou de passar uma interpretação que não gostaria, nem deveria.
Já começo achando que errei ao colocar isso como uma meta. Parece que sempre quis isso e que o que vivi foi mentira. Não. Uma das metas de 2016 era tirar o peso que sentia sobre meus ombros. Só que a grande questão era saber o que era esse peso. Me sentia mal comigo mesma, com meu namoro, com meus amigos (os poucos que sobraram), com minha família, faculdade, trabalho. Com absolutamente tudo e sem saber a origem disso. Comecei a perceber o que tirava minha calma, o que me fazia chorar, o que me fazia mal. Comecei a perceber que o que devia estar me fazendo bem era o que me fazia mal, o namoro. Depois de muitas coisas, um longo tempo pra pensar e analisar se era isso mesmo que deveria ser feito, eu fiz. Eu terminei.
Terminei porque não era só eu que estava infeliz. Com minha mudança de pensamento e de objetivo comecei a mudar meu jeito de tratar ele. E isso não é justo. O namoro podia não estar dando certo por inúmeros motivos, mas a pessoa com quem eu me relacionava é um cara incrível e não merecia isso. Nosso namoro não merecia isso. Qual era a razão de continuar sem motivos, sem vontade, com um último fio de esperança de que tudo ia dar certo, se já não estava dando e só piorava? Porque esperar a gente não se suportar mais pra isso? Qual era a razão pra esperar ser feliz depois, se o certo é ser feliz sempre?
Foram 2 intensos anos. Com muitas brigas e carinhos. Muitas discussões e choros, mas muito aprendizado e risadas. Mas sempre chega uma hora que não dá mais. Que o carinho não é mais suficiente, que a paciência acaba no primeiro incômodo, que você vira plano b. Não queria tornar "público" nada disso, mas é o desafio desse blog. Eu preciso ler isso daqui a 1, 2, 5 anos e lembrar o que eu sentia e ver o que eu mudei.
Não quero ser a culpada disso, nem colocar a culpa nele. Mas não posso dizer que fui a única a mudar e que fiz isso somente por mim. Não. O namoro me fez mal. O namoro foi algo tóxico pra mim. Por isso chegou a hora de ter um fim. Não posso dizer que pra sempre, porque quem conhece o dia de amanhã? Mas sei que por enquanto não. Preciso de um tempo meu, um tempo livre, um tempo pra colocar a cabeça no lugar.
Eu praticamente imendei um namoro com outro e tive quase nenhum tempo pra mim. A última vez que estive completamente sozinha eu tinha 17 anos, cursava o ensino médio e morava com meus pais. Hoje tenho 21, terminando uma faculdade, trabalhando, morando -quase- sozinha e em outra cidade.
Preciso conhecer essa nova Julia. Mais velha, mais viva e vivida. Mais ela.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ela é de Áries

Ela é de Áries e como já dizia Cazuza, ela não pede licença. Ela entra, arromba a porta. Ela não sabe ser pela metade. Não sabe amar mais ou menos, ser triste mais ou menos, fazer as coisas mais ou menos. Ou é sim, ou é não. Ou é 8 ou 80. Ou vai, ou fica.
Impaciente, impulsiva e inquieta. Fala alto, grita, não sabe sussurrar. Parece quieta e tímida, mas basta se sentir a vontade que você conhece ela por completo.
Signo de fogo, ela se entrega de corpo e alma pra tudo aquilo que ela acredita. Quebra a cara inúmeras vezes, e não aprende nenhuma.
Gosta de atenção, de ter uma conversa interessante e de que se preocupem com ela. Se entendia fácil, cansa fácil. Odeia rotina, odeia tudo que vira constante, que não traz emoção e que não dá frio na barriga.
Muda a vida, muda o rumo, muda tudo. Sempre atrás de movimento, de novas situações e de novas pessoas.
Ela é de Áries e não fica parada. Não fica quieta. Não fica. Sempre que puder, e quiser, vai. Vai pra longe, vai pra perto, depende de onde se sentir segura. Porque pode parecer que não, mas ela quer a segurança de casa, o conforto de um ninho.
Ela não tem meias palavras e não sabe fingir. Se quer, demonstra. Se não quer, também.
Ariana tem fogo nos olhos e na alma. Pavio curto, cheio de temperamento. Uma verdadeira tempestade. Chega, faz barulho e depois amansa, deixando tudo na calmaria.
Amante da vida, do drama, do precipitado. Vive com as escolhas erradas, e principalmente com os arrependimentos do que não deveria ter feito. Mas fez, depois pensou. A ordem pra ela é essa.


Hoje chego ao fim de mais um aniversário. 21 anos. O fim do Ciclo de Saturno (que mal conhecia, mas odiei com todas as minhas forças). Com muito aprendizado, desafios e uma nova vida pela frente. (vide próximo post).
Feliz aniversário eu. Hoje você está confusa, um pouco triste e um pouco feliz. Acho que você ta perdendo essa magia de aniversário. Finalmente, depois de tantas decepções por causa dele, ne?
Mas é um novo momento, é o seu momento. Seja feliz Júlia do passado, presente e futuro. Você tem muita coisa pela frente.

eu e minha nova tatuagem da constelação de Áries